Um dos integrante do elenco do Big Brother Brasil (BBB 2023) não terá boas notícias caso deixe a casa do reality nos próximos dias. Isso se deve ao fato de que a Justiça de São Paulo determinou a penhora dos valores recebidos pelo funkeiro por sua participação na atração global.
A decisão, que inclui cachês e eventuais prêmios recebidos pelo cantor durante sua participação no BBB 2023, foi tomada referente a uma ação judicial em que dois empresários cobram uma dívida do cantor, que atualmente é estimada em cerca de R$ 2,9 milhões.
Dessa forma, os valores obtidos por MC Guimê durante o reality show deverão ser depositados pela Globo e pela Endemol (empresa que detém os direitos do formato do BBB) em uma conta judicial.
Entenda o caso do participante do BBB 2023
Há sete anos, em fevereiro de 2016, o cantor MC Guimê comprou um imóvel no condomínio Alphaville 10, na cidade de Santana do Parnaíba (SP), por cerca de R$ 2,2 milhões. Entretanto, de acordo com o que credores teriam informado à Justiça de São Paulo, o artista teria deixado de pagar cerca de R$ 777 mil.
Dessa forma, os dois empresários, que eram proprietários do imóvel, entraram na Justiça exigindo a rescisão do contrato, além do pagamento de uma indenização por fruição do bem (uma espécie de aluguel pelo tempo em que ele usufruiu do imóvel).
Assim, em julgamento realizado em outubro de 2020, o cantor acabou sendo condenado em primeira instância. Alguns meses depois, a decisão foi confirmada por uma turma de desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento realizado no mês de agosto de 2021.
“O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade, a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, declarou na decisão o desembargador Coelho Mendes, que atuou como relator do processo.
Porém, o cantor apresentou um novo recurso, no qual argumentou à Justiça que apenas “deixou de honrar com as parcelas finais do contrato”, devido ao fato de que os proprietários não haviam entregado o imóvel com as reformas que estavam combinadas. Dessa forma, o cantor informou que teria realizado o abatimento dos valores gastos com as obras.
Além disso, Guimê também afirmou também ser “abusiva” a taxa de fruição determinada pela Justiça (1% ao mês sobre o valor do contrato desde que recebeu a posse do imóvel). Contudo, ainda assim sem fazer o pagamento, o MC teve a penhora de seus vencimentos determinada.
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