Brasil e China assinaram um acordo em 2019 para realizar transações comerciais utilizando suas próprias moedas, o real e o yuan, respectivamente. Essa iniciativa visa a reduzir a dependência do dólar nas transações bilaterais e promover uma maior integração financeira entre os dois países.
Por meio desse acordo, empresas brasileiras e chinesas poderão realizar pagamentos e recebimentos diretamente em reais e yuan, sem precisar converter as moedas para dólares antes. Isso pode trazer benefícios para ambas as partes, como a redução de custos com taxas de câmbio e a mitigação de riscos cambiais.
O acordo para comercialização de suas próprias moedas também fortalece a parceria estratégica entre Brasil e China, que já mantêm uma relação comercial robusta e têm se aproximado em outras áreas como investimentos, tecnologia e cultura.
A China tem buscado expandir o uso de sua moeda em transações globais como parte de seus esforços para internacionalizar o yuan e reduzir sua dependência do dólar. Com essa iniciativa, o país pode aumentar a liquidez do mercado de câmbio local e promover uma maior utilização do yuan em transações internacionais.
O acordo entre Brasil e China para a comercialização de suas próprias moedas também pode trazer benefícios para outras economias emergentes que buscam reduzir sua dependência do dólar em transações internacionais. Isso pode ajudar a diversificar as moedas de reserva global e a promover uma maior estabilidade financeira global.
Em um momento em que a economia global enfrenta incertezas devido à pandemia de COVID-19, a iniciativa de Brasil e China para comercializar suas próprias moedas pode ser vista como uma ação para fortalecer a cooperação internacional e promover uma maior estabilidade financeira global.