No cenário político fervente da Câmara de Deputados, o debate acerca da lei omnibus proposta por Javier Milei tomou um rumo tumultuado, repleto de reviravoltas e momentos de tensão. A primeira jornada da discussão revelou acusações, cortes significativos no projeto e tentativas frustradas de adiamento por parte da Unión por la Patria.
O projeto, que passou por várias modificações, agora enfrenta a incerteza quanto à votação em particular, enquanto persistem dúvidas sobre a presença dos deputados durante essa fase específica do processo legislativo. O peronismo, insatisfeito com as alterações no texto, buscou sem êxito o retorno do projeto à comissão, alegando a eliminação de 78 artigos e dois anexos.
Momentos de alta tensão marcaram a sessão, incluindo a solicitação para remover um agressor dos balcões e a denúncia da presença de um acusado no atentado contra Cristina Kirchner. As manobras políticas e estratégias de diversos partidos adicionaram um elemento imprevisível ao debate, refletindo o clima acalorado que envolve a legislação proposta.
Com 137 deputados presentes, a sessão se desenrolou durante este período de sessões extraordinárias, marcando o início do governo de Javier Milei. O esforço para garantir a aprovação da lei envolveu cortes substanciais, reduzindo o número de artigos de 664 para pouco mais de 300.
A expectativa é que a lei Bases obtenha a tão aguardada meia-sancion, mas o resultado final permanece incerto. A oposição, marcada por disputas internas, busca influenciar o destino da legislação, enquanto divergências sobre privatizações adicionam complexidade ao processo. A próxima fase do debate promete desdobramentos intensos, moldando o futuro desta proposta legislativa controversa.
Informações do site diputados.gov.ar