O deputado estadual Robinson Almeida (PT) criticou a prestação de serviços da Coelba à Bahia durante uma oitiva com o presidente da empresa, Thiago Freire, nas Comissões de Infraestrutura e Agricultura da Assembleia Legislativa. Almeida defendeu que o contrato de concessão da empresa, que expira em 2027, não seja automaticamente renovado este ano, citando uma cláusula que permite a renovação por mais 30 anos, três anos antes do vencimento, caso não haja questionamentos à União.
Robinson Almeida, coordenador de uma subcomissão para acompanhar a execução do contrato de concessão da Coelba, destacou que a empresa não está ampliando investimentos nem melhorando a infraestrutura elétrica, prejudicando o desenvolvimento do estado. Ele mencionou que pelo menos 27 mil obras na Bahia não foram atendidas pela Coelba, o que poderia gerar 270 mil empregos se cada obra gerasse 10 empregos.
O deputado enfatizou que as reclamações contra a Neoenergia, grupo controlador da Coelba, são generalizadas e envolvem diversas partes da sociedade, incluindo políticos, empresários, agronegócio, setor industrial e consumidores residenciais, além do governo do estado. Ele ressaltou que a má qualidade dos serviços torna a empresa inadequada para renovar automaticamente o contrato de concessão.