O ganhador do Prêmio Pulitzer cita um funcionário “com conhecimento direto da transação” que disse: “Biden precisava de uma vitória e a Turquia está em uma situação financeira extremamente estressante”. Hersh lembra que milhares de pessoas perderam a vida na Turquia devido aos devastadores terremotos ocorridos em fevereiro e que o presidente do país “precisa reconstruir quatro milhões de prédios”.
Reproduzindo as palavras da mesma fonte, o jornalista escreve: “‘O que poderia ser melhor do que um Erdogan que’, sob a tutela de Biden, perguntou o funcionário, ‘finalmente viu a luz e percebeu que está melhor com a OTAN e a Europa Ocidental?'”.
Além disso, Hersh menciona uma análise financeira de junho elaborada por Brad Setser, alto membro do Council on Foreign Relations e ex-economista do Tesouro dos EUA, que expõe a situação econômica precária da Turquia. “Erdogan foi reeleito e agora precisa encontrar uma maneira de evitar o que parece ser uma crise financeira iminente”, indica.
“O fato crítico, escreve Setser, é que a Turquia ‘está à beira de ficar realmente sem reservas de moeda utilizáveis, e precisa escolher entre vender seu ouro, um calote evitável, ou engolir o amargo remédio de uma mudança total de política e possivelmente um programa do FMI'”, explica o jornalista.
Joe Biden elogiou esta semana a decisão do líder turco de apoiar a adesão da Suécia à OTAN e afirmou estar “pronto para trabalhar com o presidente Erdogan e a Turquia para melhorar a defesa e a dissuasão na área euro-atlântica”. “Espero dar as boas-vindas ao primeiro-ministro Kristersson e à Suécia como nosso 32º aliado da OTAN”, afirmou o inquilino da Casa Branca.
Fonte da noticia. rt.es