O Ministério da Segurança da Argentina aumentou a vigilância nas fronteiras após o Irã lançar mísseis e drones contra Israel em retaliação a um ataque na Síria. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, citou a presença de células do Hezbollah na Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina) e um recente memorando de segurança entre Bolívia e Irã como razões para o aumento da segurança.
A Argentina sofreu dois atentados contra instituições judaicas em Buenos Aires nos anos 1990, atribuídos ao Hezbollah com apoio iraniano. Bullrich destacou a presença do Hezbollah em outras regiões da América do Sul e a instalação de 700 iranianos na Bolívia como preocupações adicionais. Ela afirmou que a Argentina está em alerta e em contato com serviços de segurança globais.
A presença de supostas células terroristas na Tríplice Fronteira é controversa, com a comunidade árabe local negando vínculos com grupos radicais e destacando suas contribuições para a sociedade.