O litoral do Estado de São Paulo (SP) enfrenta um cenário caótico nos últimos dias devido às fortes chuvas. O resultado são enchentes e alagamentos em várias localidades. Como uma medida de emergência para a população carente, o Governo Federal decidiu liberar uma renda emergencial.
O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. A renda emergencial liberada para os afetados pelas chuvas de SP trata-se do Bolsa Família. Na ocasião, haverá a unificação dos pagamentos referentes aos meses de fevereiro e março.
O depósito extraordinário da renda emergencial está previsto para acontecer no dia 20 de março. A decisão foi tomada pela pasta competente pelo benefício logo após o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitar as regiões afetadas pela chuva junto ao governador paulista, Tarcísio de Freitas. Na oportunidade, o presidente prometeu habitação em locais seguros a todos os desabrigados.
“Acabei de determinar a antecipação da data de pagamento dos benefícios sociais para famílias afetadas pelas enchentes em SP. Assim, o pagamento de março será unificado, feito no dia 20 para todos os beneficiados dos municípios atingidos e com decreto de emergência e calamidade”, declarou o ministro do Desenvolvimento.
Renda emergencial vai além de benefícios sociais
A liberação de renda emergencial para os afetados pelas chuvas no litoral de São Paulo não se limita a benefícios como o Bolsa Família. No início desta semana, a Caixa Econômica Federal (CEF) também informou que irá disponibilizar o saque por calamidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Serão contemplados trabalhadores que moram nas cidades de Guarujá, Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, Ubatuba e São Sebastião, localidades que tiveram estado de calamidade pública decretado pelo Governo Federal.
Cada trabalhador pode sacar no máximo R$ 6.220, e não é permitido tirar dinheiro caso um saque da mesma modalidade tenha sido feito nos últimos 12 meses. O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o presidente Lula ordenou que a prioridade do Minha Casa Minha Vida fossem pessoas em áreas de risco.
“O presidente Lula tem orientado que o Minha Casa Minha Vida dê prioridade não só para pessoas em situação de rua, mas também a pessoas que moram em áreas de risco”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.