A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) foi anunciada como a mais nova procuradora parlamentar da mulher da Câmara Municipal de Salvador. A nomeação aconteceu durante sessão ordinária realizada na tarde da última terça-feira (19). O Mandato Coletivo Pretas Por Salvador também passa a fazer parte da Comissão de Cultura como membro titular, reafirmando uma trajetória de luta pautada em defesa dos direitos das mulheres e em prol da cultura de Salvador.
Para Laina, a designação para o colegiado “reconhece a atuação do coletivo na busca por uma cultura inclusiva, diversificada e que acolha toda a população”. Em vídeo divulgado nas redes sociais, a parlamentar relembrou a luta e as diversas ações realizadas pela aprovação do Plano de Cultura.
“Por toda essa trajetória na luta para que o Plano de Cultura incluísse cultura LGBT, a gente hoje entrou nesse colegiado que é tão potente e que foi fundamental para a construção de uma cultura diversa e que representa de fato a cidade”, destacou a vereadora.
Para o mandato, “a nomeação de Laina como procuradora parlamentar da mulher é uma reafirmação da sua luta histórica em defesa dos direitos das mulheres, na busca pelo fim da violência contra as mulheres e pelo protagonismo feminino”. Além das inúmeras atuações em movimentos sociais, o mandato tem trazido os enfrentamentos para o âmbito institucional, com criação de projetos de lei e indicação que visam as pautas das mulheres.
Laina, que também é fundadora da ONG Tamo Juntas, afirmou que o cargo será mais uma forma de refazer a história, reconstruindo a política e fazendo a diferença. “A gente conseguiu galgar um espaço que é fundamental, que é a Procuradoria Parlamentar da Mulher, isso tem a ver com o processo de luta da nossa trajetória, e, não só no protocolo de vários projetos de lei, de indicação, mas também da nossa atuação pública, da minha história com a Tamo Juntas, e no enfrentamento a violência contra mulher, não só em Salvador, mas em todo Brasil, porque a Tamo Juntas nasceu aqui, mas está no Brasil inteiro atuando a favor das mulheres em situação de violência”, concluiu Laina.