Nessa quinta-feira (2) deve ser oficialmente anunciada a substituição do Auxílio Brasil pelo Bolsa Família. E voltando ao seu modelo original, o programa deve pagar com uma quantia maior as famílias que são compostas por um maior número de pessoas. O valor mínimo ainda continua em R$ 600, mas os adicionais podem chegar a R$ 200 e R$ 250 por grupo contemplado.
O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) deve oficialmente lançar o seu modelo do Bolsa Família nessa quinta-feira (2). Foi promessa de campanha do chefe da União que o programa de transferência de renda mais popular do país voltasse a funcionar. Isso porque, de 2021 para 2022 ele foi substituído pelo Auxílio Brasil criado pela equipe social do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Era motivo de crítica do atual governo o fato do Auxílio Brasil pagar com o mesmo valor todos os contemplados pelo programa. Isso significa que tanto uma família composta por quatro pessoas, como aquela que possuí apenas uma única pessoa, recebiam R$ 400, e depois os R$ 600 que foram liberados de forma emergencial.
A ideia agora é que o Bolsa Família possa liberar um valor maior para os grupos que são compostos por crianças, adolescentes, gestantes e lactantes. Já que entende-se que são famílias que necessitam de maior ajuda financeira. Essa informação já foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Social (MDS), Wellington Dias.
Novo valor do Bolsa Família
Algumas informações sobre o novo valor do Bolsa Família já foram repassadas, embora Wellington Dias não tenha anunciado a quantia exata que será paga para as famílias a partir do novo modelo do programa.
“O programa terá também uma regra que leva em conta um per capita [por pessoa], a proporção, o tamanho de cada família, para que a gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”, disse o ministro do MDS, em entrevista à imprensa na terça-feira (28).
O valor liberado pelo programa deve ser de:
• R$ 600 – quantia mínima por família;
• R$ 150 – pago para crianças de até seis anos;
• R$ 50 – pago para crianças acima de sete anos e adolescentes até 18 anos;
• R$ 50 – pago para gestantes e mulheres que amamentam.
Também devem ser retomadas regras como frequência escolar das crianças e adolescentes, e atualização da caderneta de vacinação desses públicos.