O caso envolvendo a chefe da Secretaria de Sustentabilidade de Salvador, Marcelle Moraes, e a firmação de um contrato de R$ 4,32 milhões sem licitação com a Associação Doce Lar, presidida por uma de suas aliadas nos movimentos de defesa dos direitos animais, Constança Costa, causou polêmica e mal-estar no alto escalão do Palácio Thomé de Souza.
O contrato, que envolve o resgate e abrigo temporário de cães e gatos em situação de rua, foi publicado no Diário Oficial do Município e gerou questionamentos legais devido à falta de licitação, especialmente quando outras entidades também poderiam prestar os mesmos serviços.
Apesar da Doce Lar possuir experiência de 20 anos nessa área, a escolha foi vista como influenciada pela proximidade de Marcelle Moraes com a organização.
O fato de a assinatura do contrato ter ocorrido pouco antes da saída de Marcelle da pasta, devido ao prazo legal de desincompatibilização para concorrer a cargo eletivo, gerou ainda mais constrangimento interno.