A Polícia Federal (PF) suspeita que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, possa ter se beneficiado de vazamentos de operações policiais, segundo informações do G1.
A investigação indica que ele teria relações com agentes e recebido informações antecipadas como resultado dessas conexões. Uma das associações investigadas é com Jomar Bittencourt Júnior, filho de Jomar Bittencourt, policial federal aposentado, suspeito de vazar a operação que levou à prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz em 2019.
O vazamento levou à antecipação da operação, resultando na prisão de Lessa. Jomar Bittencourt Júnior recebeu uma mensagem alertando sobre a “operação Marielle”, mencionando uma possível prisão de Brazão e Rivaldo Barbosa.
Após receber a mensagem, ele a repassou para Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Recentemente, Brazão e Barbosa foram detidos na operação Murder Inc, com apoio do Ministério Público Estadual e da Procuradoria Geral da República, em 24 de março.