Banco negou apoio a manifestações e disse que só constou como dono de caminhões por serem veículos financiados
O Banco Rodobens afirmou nesta quinta-feira (1º) que recuperou o acesso a suas contas bancárias, bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), desde 17 de novembro.
O nome da empresa apareceu numa lista de 43 entidades e pessoas que tiveram contas bloqueadas sob suspeita de terem financiado atos com pautas antidemocráticas realizados em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Banco Rodobens, no entanto, disse que só constava como proprietário de caminhões identificados pela polícia nos protestos por se tratar de veículos financiados na modalidade de leasing operacional, “quando o cliente arrendatário tem a posse direta do caminhão e pode optar, ao final do contrato, pela aquisição”.
“Não são bens de uso do Banco Rodobens”, afirmou a instituição.
A companhia reiterou que não participou dos atos com pedidos de golpe militar. “A Rodobens afirma que não teve qualquer participação nos atos relacionados na referida decisão noticiada, nem autorizou qualquer pessoa ou instituição a fazê-lo em seu nome e está atuando para que esse equívoco seja corrigido.”