A UE está também a trabalhar numa “reforma estrutural do mercado da electricidade”. O forte aumento dos preços da energia tornou-se uma grande preocupação para a Europa desde o início da invasão russa da Ucrânia.
A União Europeia (UE) pretende intervir e reformar o mercado de eletricidade no bloco para ajudar a reduzir os preços da energia, que aumentaram devido à subida dos preços do gás , anunciou esta segunda-feira a presidente da Comissão Europeia , Ursula von der Leyen ( 29.08.2022).
“A disparada dos preços da eletricidade agora está expondo as limitações do nosso design de mercado”, que foi planejado “para diferentes circunstâncias”, disse Von der Leyen no Twitter.
“Estamos a trabalhar numa intervenção de emergência e numa reforma estrutural do mercado eléctrico”, anunciou.
Quase simultaneamente, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz , falou em Praga a favor de uma “ação rápida” para reformar o mercado de eletricidade. Segundo o líder alemão, entre os países da UE existe um “acordo total” sobre essa urgência de agir.
Pouco antes, o ministro da Indústria e Comércio da República Tcheca (país que detém a presidência rotativa da UE), Jozef Sikela, anunciou que os ministros de energia do bloco se reunirão em caráter de emergência no dia 9 de setembro.
“Temos que consertar o mercado de energia. A solução no nível da UE é de longe a melhor que temos”, escreveu ele em sua conta no Twitter.
O forte aumento dos preços da energia, especialmente da eletricidade, que já era motivo de preocupação desde o final de 2021, tornou-se uma prioridade premente desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Como parte das sanções contra a Rússia , a UE decidiu reduzir o consumo de gás para ficar menos dependente do gás natural russo, mas em retaliação o governo de Moscou cortou drasticamente a oferta, fazendo com que os preços subissem ainda mais.
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