Durante o Carnaval de Salvador, uma vendedora ambulante, enviou um recado contundente ao prefeito Bruno Reis, criticando a falta de apoio da prefeitura e alegando que os ambulantes foram tratados com total desrespeito.
Segundo relatos da vendedora, as noites de trabalho foram marcadas pela falta de sono e exaustão, enquanto o faturamento foi abaixo do esperado, deixando muitos trabalhadores em situação de vulnerabilidade econômica. Ela lamentou o fato de que a prefeitura não ofereceu qualquer tipo de auxílio, nem mesmo em relação à alimentação.
“Não temos culpa se o prefeito não gosta de pobres e ambulantes”, declarou a vendedora, evidenciando a indignação generalizada entre os trabalhadores informais. A situação atingiu seu ápice quando os ambulantes foram obrigados a deixar seus postos de trabalho para dar passagem ao camarote privado do prefeito, gerando revolta e indignação.
O caso levanta questões importantes sobre os direitos dos trabalhadores informais e a responsabilidade do poder público em garantir condições dignas de trabalho para todos. Enquanto o Carnaval é celebrado como uma festa de inclusão e diversidade, a realidade dos ambulantes revela uma face menos glamorosa da maior festa popular do país.